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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

torquio em estado de emergência !

 Tóquio declara estado de emergência em razão de aumento dos casos da Covid-19

Tóquio declara estado de emergência em razão de aumento dos casos da Covid-19

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Japão ultrapassou a marca de 5.000 infecções diárias

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, declarou um novo estado de emergência em Tóquio e cidades vizinhas, em razão do aumento de casos da Covid-19 na região.

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Japão ultrapassou a marca de 5.000 infecções diárias, a maioria das quais na capital. De acordo com a televisão estatal NHK, diversas cidades do país registraram recordes diários da doença nos últimos dias.

"Estou muito alarmado com a situação grave em todo o país recentemente, já que o número de pacientes tem sido extremamente alto", disse o primeiro-ministro Suga nesta quinta-feira (7), após reunião com um painel de especialistas.

O governo impôs novas restrições ao horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais não essenciais, além de solicitar aos cidadãos japoneses que permaneçam em suas casas. A medida deve permanecer em vigor até o dia 7 de fevereiro.

A Olimpíada de Tóquio, adiada de 2020 para 2021 por conta da pandemia do coronavírus, está prevista para acontecer entre os dias 23 de julho e 8 de agosto deste ano.

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/1766382/toquio-declara-estado-de-emergencia-em-razao-de-aumento-dos-casos-da-covid-19

 


quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

OMS: 15 países no mundo ainda não registraram casos de covid-19

 OMS: 15 países no mundo ainda não registraram casos de covid-19

 Economias, no entanto, sofreram impactos econômicos da pandemia

Profissional de saúde realiza teste para o novo coronavírus em Brasília
A maioria dos países tem lutado nos últimos meses contra a pandemia da covid-19 e muitos enfrentam já uma terceira onda. No entanto, em certas partes do mundo, o coronavírus ainda não chegou. A maior parte destes países é constituída por ilhas remotas que se beneficiam da fronteira única com o oceano. Apesar de estarem livres da doença, não foram poupados dos impactos econômicos da pandemia.

O uso de máscara, o distanciamento físico, as ordens de recolher são medidas familiares para grande parte das pessoas em todo o mundo. Porém, em alguns países, ainda não foi necessário impor este tipo de medidas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 15 os países que não registraram nenhum caso de covid-19 até agora.

A maioria dos países livres do vírus SARS-CoV-2 são ilhas remotas, sendo o Pacífico a região que aglomera o maior número destas nações insulares. Alguns deles são os países menos populosos do mundo.

Tonga, Kiribati, Samoa, Micronésia, Tuvalu, Naurau, Niue, Ilhas Cook e Palau estão entre os 15 países sem nenhum caso ou morte por covid-19. Por serem remotos e raramente visitados, não chegaram lá casos importados de infeção e, consequentemente, também não houve contágio local.

Turismo

Esses países, no entanto, têm no turismo uma grande parcela da receita econômica e, em um momento em que as fronteiras foram fechadas, suas economias, por si só já frágeis, sofreram uma grande quebra e o desemprego disparou.

Nas ilhas Cook, por exemplo, o turismo tem um peso estimado em mais de dois terços do Produto Interno Bruto (PIB). Por isso, quando o país fechou as fronteiras a turistas em meados de março, o impacto na economia foi sentido rapidamente e de forma acentuada.

“No momento em que fechamos as nossas fronteiras, isso afetou os bolsos do nosso povo”, disse o primeiro-ministro Mark Brown, citado por The Guardian.

Desde então, a economia tem sido sustentada por um pacote de ajudas do governo local que mantém os trabalhadores em seus empregos e uma fração da atividade comercial em funcionamento.

Do outro lado do Pacífico, manter as fronteiras fechadas também foi a medida imposta para manter o vírus fora do alcance. Tonga suspendeu quase todas as entradas e saídas do país e escapou do vírus, assim como Kiribati, Niue, Nauru e Tuvalu.

Nos países que já são isolados por natureza, ficar fora do radar da pandemia foi uma tarefa relativamente fácil. O arquipélago de Toquelau (sob a administração da Nova Zelândia) e as Ilhas Pitcairn (território britânico) são das únicas regiões no mundo sem pista de pouso para aeronaves.

Em março, Tonga impediu navios de cruzeiro de atracar em seu território e fechou o aeroporto local. O país chegou até a fazer confinamento, embora não tivesse nenhum caso confirmado. “Acho que o governo fez um bom trabalho ao manter a covid-19 longe de Tonga, mas teve um grande impacto nos negócios comerciais, principalmente no setor do turismo e alojamento. É muito, muito ruim”, lamentou Paula Taumoepeau, presidente do setor do Comércio e Indústria de Tonga. “Nenhuma das empresas escapou”, acrescentou Taumoepeau à U.S. News.

Nas ilhas Fiji, que registaram um total de 49 casos e duas mortes até ao momento, a economia sofreu uma queda de 20% em 2020 e milhares abandonaram o emprego no setor do turismo.

Para além das Fiji, outras nações do Pacífico, com sistemas de saúde frágeis, não foram poupadas da pandemia. Vanuatu e as Ilhas Marshall registaram os primeiros casos por parte de turistas, apesar de contarem até ao momento com apenas um e quatro casos de infeção, respectivamente.

Papua-Nova Guiné regista 799 casos e nove mortes, enquanto a Polinésia Francesa foi particularmente afetada pela covid-19, com mais de 17.088 casos e 121 óbitos registados.

Para além destes países do Pacífico, existem outros que até ao momento não reportaram qualquer caso da doença. São eles a Coreia do Norte, o Turquemenistão, Santa Helena e Samoa Americana.