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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

primeira pessoa reinfectada de covid-19 morre


 morre primeira pessoa no Israel a ser Reinfectada com nova cepa do coronavirus
 
Testes realizados no maior hospital de Israel, o Sheba Medical Center, revelaram que um homem de 74 anos que foi diagnosticado com COVID-19 no mês passado morreu de reinfecção de uma cepa diferente do coronavírus.

O homem foi um dos poucos casos confirmados de reinfecção de COVID-19 em Israel, sendo a primeira vez no país que isso causou a morte de um paciente.

"Não sei a frequência desses casos", disse a professora Galia Rahav, chefe da Unidade de Doenças Infecciosas e Laboratórios de Sheba.

"Não há dúvidas de que o homem foi infectado duas vezes e se recuperou da primeira infecção. Parece que ele foi atingido por dois vírus diferentes", disse Rahav, citada pelo portal Ynet.

Depois de ser declarado curado do coronavírus pela primeira vez, o homem foi levado de volta ao centro de cuidados geriátricos na região onde morava, enquanto outros dois exames de coronavírus deram negativos. Mas após um novo surto de COVID-19 ter sido detectado na residência, o homem foi testado mais uma vez e deu positivo

Ele foi hospitalizado no Sheba Medical Center com problemas respiratórios e os exames realizados pelo hospital confirmaram que ele havia sido infectado novamente, e faleceu no final de novembro.

Cinco cepas principais de coronavírus foram identificadas até agora, e os testes genéticos do hospital revelaram que a segunda infecção era de uma cepa diferente.

"É muito preocupante que uma pessoa possa ser infectada pela segunda vez enquanto o vírus está em mutação", acrescentou Rahav.

Noticias:https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2020122116655908-morre-1-pessoa-no-israel-a-ser-reinfectada-com-nova-cepa-de-coronavirus/


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Médicos russos descartam veneno, e entorno de opositor de Putin acusa Governo de esconder provas


 Médicos russos descartam veneno, e entorno de opositor de Putin acusa Governo de esconder provas 

Aliados de Alexei Navalni dizem que equipe na Sibéria não permite transferência do líder oposicionista, em coma desde quinta, para hospital na Alemanha 

O líder oposicionista russo Alexei Navalni permanece em coma num hospital de Omsk, na Sibéria, apesar dos apelos da sua família para que seja levado a outro centro médico. Ele foi internado na quinta-feira após beber um chá supostamente envenenado. Pessoas próximas do ativista acusaram nesta sexta o Kremlin de impedir a saída de Navalni do hospital siberiano, apesar de uma UTI médica estar no aeroporto local à espera de poder levá-lo para uma clínica em Berlim. Os médicos russos, por sua vez, afirmam não ter encontrado “rastros de veneno” nos exames feitos no paciente, que “continua instável e não é transportável” neste momento, segundo o diretor-médico do hospital de Omsk, Alexandr Murakhovski. Ele acrescentou que foram encontrados traços de substâncias químicas industriais em seus dedos e em sua roupa e que ele recebeu o diagnóstico de uma doença metabólica causada por um baixo índice de açúcar no sangue. 

“Estão ocultando as provas [de seu envenenamento]”, denunciou a porta-voz do ativista, Kira Yarmysh, que acusa os médicos de Omsk de terem sido incapazes de determinar a substância com a que foi envenenado, e que apesar disso não permitem que seja transportado para a Alemanha. Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, manifestou o desejo de rápida recuperação de Navalni e acrescentou que o Governo de Vladimir Putin não se opõe a que o político seja tratado no exterior —pois inclusive convidou os médicos alemães que aterrissaram nesta manhã em Omsk a participarem da equipe que o atende no hospital siberiano. E, por outro lado, a secretaria da Saúde da província de Omsk informou que os médicos estão consultando especialistas que chegaram de Moscou especialmente para cuidar desse caso e, depois de uma avaliação, decidirão se é possível transportar o paciente. 

Os partidários de Navalni e sua esposa Iulia —que na noite de quinta foi autorizada a entrar no quarto onde Navalni está conectado a um respirador— querem que ele seja tratado no exterior. Foi a fundação Cinema for Peace, do produtor cinematográfico e defensor de direitos humanos Jaka Bizilj, que enviou da Alemanha uma aeronave com UTI, que pousou por volta das 2h (hora de Brasília) no aeroporto do Omsk com a intenção de transportar o ativista para a clínica alemã Charité. 

Comissão Europeia (Poder Executivo da UE) pediu nesta sexta-feira a Moscou que permita rapidamente a transferência dele e uma investigação sobre o suposto envenenamento. “Esperamos uma investigação rápida, independente e transparente e, se os fatos forem confirmados, os responsáveis devem prestar contas”, declarou uma porta-voz da Comissão em uma entrevista coletiva. “Confiamos em que as autoridades russas cumprirão suas promessas de permitir que Navalni seja transferido de maneira segura e rápida ao exterior para receber tratamento médico de acordo com os desejos de sua família”, acrescentou a nota. Alemanha e França já tinham oferecido na quinta-feira “toda a ajuda médica” necessária. A chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, declarou-se “comovida”, e o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou estar “extremamente preocupado”. Ambos tinham pedido “clareza” e “transparência” sobre seu estado. “Naturalmente, é uma decisão política, não médica. A vida de Alexei corre um grande perigo”, sentenciou no Twitter o também opositor Leonid Volkov. 

Apesar dos resultados dos exames, Ivan Zhadov, porta-voz da Fundação Anticorrupção (FBK), a ONG fundada por Navalni, afirmou às portas do hospital de Omsk que os médicos do centro lhe tinham confirmado a presença de um veneno “perigoso para ele e para os que o cercam”, embora não tenha detalhado de qual substância se tratava. Segundo o porta-voz, o nome do veneno é secreto por ser parte da investigação. Zhadov pediu à comunidade internacional que pressione as autoridades russas para que permitam a transferência de Navalni. “Atrasar o transporte pode provocar danos irreparáveis à vida e a saúde dele”, sentenciou. 

O entorno de Navalni atribui o envenenamento a um chá que ele tomou em um aeroporto siberiano antes de embarcar, como parte de uma viagem de apoio a candidatos eleitorais nessa região. Uma passageira que estava no mesmo voo que Navalni relatou ao site 5-tv.ru que antes de perder os sentidos ele começou a gritar com voz transtornada. “Todos se assustaram muito, eu comecei a chorar e tive um ataque de pânico. Deram-lhe vários tapas no rosto, e o piloto anunciou sua decisão de aterrissar de emergência em Omsk”, relatou. Uma vez em terra, chegou uma brigada de médicos que levou Navalni inconsciente. A passageira acrescentou que, enquanto o avião era reabastecido, as pessoas a bordo começaram a discutir acaloradamente sobre o incidente, e alguns gritaram: “Estava drogado! É uma overdose!”. 

Os partidários de Navalni estão convencidos de que foi envenenado, assim como ocorreu quando esteve preso (embora os médicos penitenciários tenham dito que se tratava de uma alergia). Poderia ter consumido alguma substância psicodisléptica (alucinógena), segundo algumas fontes, e outras especificam que poderia ter sido com oxiburato de sódio, que em determinadas doses produz efeitos semelhantes à droga ecstasy, mas que pode ser perigosa se a dose for muito elevada, induzindo ao estado de coma. 

Enquanto isso, Serguei Boiko, que encabeça os partidários de Navalni em Novosibirsk, disse que durante a visita dele a essa cidade percebeu que estava sendo seguido. Navalni tinha viajado às cidades siberianas de Novosibirsk e Tomsk para participar de campanhas eleitorais de correligionários seus. O político é o líder mais carismático da oposição extraparlamentar, que tem desempenhado um papel-chave nas manifestações contra o atual regime depois de todas as eleições feitas na Rússia. Além disso, Navalni durante anos encabeçou o Fundo de Luta contra a Corrupção, que periodicamente revelava as fortunas e bens imobiliários de funcionários públicos russos. As autoridades russas incluíram em 2019 esse fundo na lista agentes externos, o que implicava uma série de limitações ao funcionamento da organização. Isto, somado a vários julgamentos em que é réu, levaram a Navalni a anunciar a liquidação do fundo em junho passado e sua intenção de criar um novo organismo para continuar seu trabalho. 


quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Putin anuncia aprovação de mais uma vacina contra covid-19

É a segunda vacina russa que recebe aprovação regulatória antes da conclusão de testes de larga escala de fase 3. Produto foi desenvolvido por antigo laboratório soviético na Sibéria.


Putin já havia anunciado uma vacina em agosto, que também pulou etapas antes da aprovação

A Rússia anunciou nesta quarta-feira (14/10) que concedeu aprovação regulatória para uma segunda vacina contra covid-19. O anúncio foi feito pelo próprio presidente Vladimir Putin, numa reunião de governo.

Putin parabenizou cientistas por aprovarem a nova vacina, que foi desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria, e passou pelos testes de estágio inicial em humanos no mês passado. Ela foi batizada de EpiVacCorona.

Na época soviética (1922-1991), o Instituto Vector mantinha laços próximos com o programa ultrassecreto de armas biológicas do antigo regime comunista. O Vector já havia anunciado, na semana passada, que havia completado os primeiros testes em 100 voluntários e afirmado que, depois de um período de 23 dias de monitoramento, nenhum dos voluntários manifestou efeitos colaterais graves.

"Precisamos aumentar a produção da primeira e da segunda vacina", disse Putin em comentários transmitidos pela televisão estatal. "Continuamos a cooperar com nossos parceiros estrangeiros e divulgaremos nossa vacina no exterior."


Ampolas da EpiVacCorona, a nova vacina russa

 Essa é a segunda vacina russa         contra  a covid-19 que recebe   aprovação regulatória sem seguir o   protocolo de testes previsto para   esse tipo de pesquisa.

 Em agosto, a Rússia se tornou o   primeiro país do mundo a conceder   aprovação regulatória a uma vacina   contra covid-19. A aprovação foi   concedida antes antes mesmo de   testes em larga escala de fase 3 terem sido finalizados. A pressa na aprovação e a falta de transparência nos dados levantou dúvidas sobre a eficácia e segurança da vacina entre cientistas do Ocidente.

Cerca de 400 pacientes de alto risco a receberam, de acordo com o Ministério da Saúde russo. A vacina, batizada de Sputnik 5, em homenagem ao primeiro satélite do mundo, lançado pela União Soviética, ainda não está em circulação geral.

Uma terceira vacina, desenvolvida pelo Centro Científico Federal Chumakov, de Moscou, pode ser registrada até dezembro, segundo autoridades russas. Os ensaios clínicos de fase 2 começam em 19 de outubro.

Desde o início da pandemia, a Rússia já registrou 1.332.824 infecções, o quarto maior número de casos no mundo, só atrás dos de Estados Unidos, Índia e Brasil. As autoridades russas contabilizaram cerca de 23 mil mortes em decorrência da covid-19.

 Noticias:  https://p.dw.com/p/3juQM

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Dinamarca permite à Gazprom retomar a instalação do Nord Stream 2



O operador do Nord Stream 2 pode retomar a construção do oleoduto a partir de 4 de agosto, pois o Conselho Dinamarquês de Apelação de Energia não recebeu nenhum recurso contra a decisão da Agência Dinamarquesa de Energia (DEA), informou a RIA Novosti .

 

Conforme explicado, a rota do oleoduto a ser concluída corre fora da zona de risco de contato com armas químicas enterradas no fundo do mar Báltico. No entanto, sua construção não pôde ser retomada até 3 de agosto, quando expirou o prazo para recorrer da nova permissão da Dinamarca.

 

Como lembrete, o SP-2 prevê a construção de duas linhas de um gasoduto com uma capacidade total de 55 bilhões de metros cúbicos de gás por ano, desde a costa russa até o mar Báltico até a Alemanha. 

A construção do gasoduto  está programada para ser concluída  no final deste ano ou no início de 2021. 

 

Anteriormente, o Ministro da Economia e Energia, Peter Altmeier, disse que a Alemanha está pronta para iniciar negociações com os Estados Unidos a qualquer momento, a fim de evitar um agravamento da situação em torno do Nord Stream 2.