Total de visualizações de página

terça-feira, 18 de junho de 2019

intercâmbio cultural

Empreendedor americano promove esportes e intercâmbio cultural entre jovens estudantes na China e nos EUA

2019-06-18 14:51:46portuguese.xinhuanet.com


Nova York, 17 jun (Xinhua) -- O treinamento de habilidades esportivas e as oportunidades de intercâmbio cultural oferecidas pela DME Sports Academy para estudantes talentosos e jovens de todo o mundo têm avançado a conexão de pessoas entre a China e os Estados Unidos.
"Planejamos fazer um ótimo trabalho para oferecer educação significativa para as crianças. Elas têm a chance de não apenas aprender sobre os americanos, mas sobre crianças de todo o mundo", disse Mike Panaggio, co-fundador e proprietário da DME Sports Academy (DMESA), disse à Xinhua em uma recente entrevista em Daytona Beach, no condado da costa leste da Flórida.
Fundada há três anos, a DMESA oferece treinamento de desenvolvimento atlético de alto nível e orientação de habilidades para a vida para jovens talentos nacionais e estrangeiros no exterior. Panaggio espera que entre 60 e 75 crianças ingressem no DMESA no próximo ano, incluindo cerca de um décimo sendo da China.
Um de seus alunos de intercâmbio favoritos era um menino chinês de 13 anos, Chris Gao, que morava com Panaggio e sua esposa chinesa, Jennifer, em sua casa. "Ele é um estudante muito brilhante, ficamos muito orgulhosos dele. Ele é como o nosso filho", lembrou Panaggio.
Panaggio herdou a paixão por esportes, principalmente o basquete, de seu pai, e combinou seu talento comercial com seu amor pelo que os esportes fazem para que as crianças paguem a comunidade de Daytona Beach.
"O basquete nos esportes é um privilégio para as crianças brincarem. Nosso trabalho é levá-los à faculdade. E se eles querem continuar nos Estados Unidos com diplomas adicionais, estamos juntos para isso e vamos promover eles", disse ele.
Panaggio acredita que para as crianças de todo o mundo na academia, a educação aqui não é apenas sobre o trabalho escolar e aprendizagem nos livros. É sobre "aprender a falar a língua inglesa" e sobre "aprender sobre outras pessoas", observou ele. "É realmente uma grande troca cultural".
Sendo um homem de negócios, ele foi para a China no final dos anos 80, percebendo o potencial do mercado chinês. "Eu amo a China e acho que qualquer um que eu tenha conhecido na China a amará. Eu gosto das pessoas", disse ele de forma emocional.
Apesar das contínuas tensões entre os Estados Unidos e a China no comércio e em alguns outros setores, Panaggio estava "bastante otimista" com as perspectivas do relacionamento entre os dois países. "Pelo menos, esperamos que não haja nenhum problema. Porque eu penso em estudantes chineses não diferentes dos que pensamos sobre os estudantes americanos. As pessoas são pessoas", acrescentou.

http://portuguese.xinhuanet.com/2019-06/18/c_138153089.htm

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Refugiados e migrantes da Venezuela


Número de refugiados e migrantes da Venezuela chega a 4 milhões
Publicado em 07/06/2019 - 16:50
Por Deutsche Welle (agência pública da Alemanha) Berlim





Venezuelanos, Migrantes, acampamento

O número de venezuelanos que deixou o país chegou a quatro milhões, divulgaram nesta sexta-feira (7) em um comunicado a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). 
Os venezuelanos são o segundo maior grupo populacional deslocado do mundo, ficando atrás apenas dos refugiados sírios, que alcançam 5,6 milhões de pessoas.
Desde o agravamento na crise no país governado por Nicolás Maduro, o ritmo de saída de população da Venezuela tem crescido de maneira acelerada.
De cerca de 695 mil no final de 2015, o número de refugiados e migrantes venezuelanos disparou para mais de 4 milhões até meados de 2019, segundo dados de autoridades nacionais de imigração e outras fontes. Em apenas sete meses desde novembro de 2018, o número aumentou um milhão, explica a nota.
Os países latino-americanos recebem a grande maioria dos venezuelanos: Colômbia (1,3 milhão), o Peru (768 mil), Chile (288 mil), Equador (263 mil), Brasil (168 mil) e Argentina (130 mil). O México e os países da América Central e do Caribe também recebem um número significativo de refugiados e migrantes da Venezuela.
"Estes números são alarmantes e ressaltam a necessidade urgente de apoiar comunidades de amparo nos países receptores", comentou o representante especial da Acnur-OIM para refugiados e migrantes venezuelanos, Eduardo Stein.
Stein elogiou países da América Latina e do Caribe "por fazerem parte da resposta a esta crise sem precedentes", mas acrescentou que eles não podem continuar sozinhos, sem ajuda internacional.
Ambos os organismos tentam prestar parte desse apoio através de um plano regional lançado em dezembro, e que pode permitir ajudar 2,2 milhões de venezuelanos nos países receptores e 580 mil pessoas em comunidades de amparo em 16 países. Porém, o maior problema é o escasso financiamento que o plano recebeu, já que somente 21% do orçamento planejado foi coberto.
Há alguns anos, a Venezuela está em uma grave crise econômica, acirrada por instabilidades políticas. No mês passado, o Banco Central da Venezuela (BCV) rompeu um silêncio de três anos sobre os dados econômicos do país e informou que a inflação chegou a 130.060% em 2018. A instabilidade política fez com que o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, fosse proclamado pela Casa como presidente interino do país em 23 de janeiro, durante um protesto contra o governo de Nicolás Maduro em Caracas. Guaidó é reconhecido como presidente por mais de 50 países, entre eles, Brasil e Alemanha.

Saiba mais

Edição: Valéria Aguiar
DÊ SUA OPINIÃO SOBRE A QUALIDADE DO CONTEÚDO QUE VOCÊ ACESSOU.
Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.
Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.