Massacre em aldeia no Mali deixa mais de 130 mortos
Publicado em 25/03/2019 - 08:26
Por Agência Brasil Brasília
Mais de 130 pessoas foram mortas em um ataque a uma vila no centro de
Mali em meio a uma onda crescente de violência étnica e islâmica no país do
Oeste da África. O massacre foi na tribo Dogon em que a aldeia, pertencente a
muçulmanos Fulanis, foi queimada.
O ataque ocorreu há dois dias, e as tensões aumentaram desde que o
governo começou a combater extremistas em seus territórios desérticos. Além dos
mais de 130 mortos, dezenas de pessoas ficaram feridas.
Ministro da Justiça
do Mali visita sobreviventes de massacre no hospital Reuters/ ORTM /
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O prefeito da cidade vizinha de Bankass, Moulaye Guindo, responsabilizou
pelo ataque um grupo de caçadores de Dogon que convive com os Fulani em clima
de permanente tensão.
O ataque ocorreu quando uma delegação do Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU) visitava a região do Sahel, na África
Ocidental, para avaliar a ameaça jihadista.
Apesar de os jihadistas terem sido expulsos por uma operação militar
liderada pela França em janeiro de 2013, os atuais esforços das forças de paz
da ONU e a criação de uma força militar de cinco nações, a violência extremista
na região permanece.
O Mali está localizado na África Ocidental, tem cerca de 17,9 milhões de
habitantes e uma população basicamente muçulmana (90%), apenas 5% são cristãos
e o restante, de diversas religiões. O idioma oficial é francês, mas há outras
línguas faladas no país.
*Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha.
Edição: Talita Cavalcante
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