Chega à
Rússia segundo avião com corpos de vítimas de acidente aéreo no Egito
Da
Agência Lusa
Restos do avião russo que caiu na Península do
Sinai, no EgitoSTR/Agência Lusa
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- EUA dizem não ter
evidência de ato terrorista em queda de avião russo
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Egito se despedaçou no ar, diz investigador russo
Um segundo avião com os corpos e pertences das
vítimas do acidente aéreo de sábado (31) na península do Sinai chegou hoje (3)
ao aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, informaram fontes oficiais.
A aeronave, um Il-76 do Ministério para Situações
de Emergência russo, transportou partes dos corpos, documentos e objetos
pessoais das vítimas, que serão entregues para perícia e identificação.
Ontem (2), outro avião transportou para São
Petersburgo mais de 130 cadáveres e 40 fragmentos de corpos.
Acredita-se que o Airbus A-321, da companhia russa
MetroJet (Kogalimavia), que fazia no sábado a ligação entre a estância
turística egípcia de Sharm El Sheikh e a cidade russa de São Petersburgo, tenha
explodido no ar 23 minutos depois de descolar, causando a morte dos 224
ocupantes.
Edição: Talita
Cavalcante
EUA dizem não ter evidência
de ato terrorista em queda de avião russo
- 02/11/2015 14h45
- Washington
Da
Agência Lusa
O diretor
nacional de Inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, disse hoje (2) que,
até o momento, não tem conhecimento de qualquer “prova direta” de terrorismo na
queda do Airbus A321 russo, que caiu no sábado (31) no Egito.
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- Rússia espera
concluir hoje os trabalhos de resgate
- Rússia descarta
hipótese de atentado contra avião que caiu no Egito
“Ainda
não há qualquer prova direta de um envolvimento terrorista”, disse Clapper em
uma conferência sobre segurança e defesa em Washington.
Clapper,
que supervisiona a atividade das 16 agências de informação dos Estados Unidos,
considerou “improvável” que o grupo extremista Estado Islâmico tenha capacidade
para atingir um avião na altitude em que se encontrava o Airbus, mas
acrescentou que “não descartaria” essa hipótese.
A
companhia aérea do Airbus A321, que caiu no sábado na Península do Sinai,
MetroJet (Kogalymavia), divulgou que o acidente foi em consequência de fatores
externos e que nenhuma falha técnica poderia fazer com que um avião se partisse
ao meio em pleno voo.
Tanto o
Egito como a Rússia minimizaram o comunicado de um grupo egípcio ligado ao
Estado Islâmico, que afirmou ter derrubado o avião.
A
aeronave, que saiu da estância turística egípcia de Sharm el-Sheikh com destino
a cidade russa de São Petersburgo, transportava 224 pessoas. Todos os
passageiros e tripulantes morreram.
Edição: Carolina
Pimentel
Estado Islâmico reivindica
ter abatido avião russo com 224 pessoas
- 31/10/2015 14h33
- Cairo
Da
Agência Lusa
A ala
egípcia do grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou, no Twitter, a autoria
do atentado ao avião russo que caiu neste sábado na Península do Sinai, no
Leste do Egito, provocando a morte aos 224 passageiros e tripulantes.
"Os soldados do Califado conseguiram abater um avião russo na província do Sinai transportando mais de 220 cruzados que foram mortos", disse o grupo extremista em comunicado nas redes sociais, indicando ter agido como "represália" à intervenção russa na Síria.
"Os soldados do Califado conseguiram abater um avião russo na província do Sinai transportando mais de 220 cruzados que foram mortos", disse o grupo extremista em comunicado nas redes sociais, indicando ter agido como "represália" à intervenção russa na Síria.
Saiba Mais
O avião, que tinha como destino São Petersburgo, na
Rússia, caiu ao sul da cidade egípcia de Al-Arish, capital da província do
Norte Sinai, pouco depois de levantar voo de Sharm el-Sheik.
A aeronave pertence à companhia russa MetroJet
(Kogalimavia), fundada em 1993 e com base no aeroporto de Domodedovo, que faz
habitualmente voos fretados.
Vários especialistas militares ouvidos pela agência
de notícias France-Presse (AFP) disseram que os rebeldes do Estado Islâmico,
cuja base fica no norte da Península do Sinai, não dispõem de mísseis capazes
de atingir um avião a 30 mil pés, mas não excluem a possibilidade de uma bomba
a bordo ou de a aeronave ter sido atingida por um foguete ou míssil quando
descia em uma sequência de falhas técnicas.
O contato com a aeronave foi perdido 23 minutos
depois da decolagem do Aeroporto de Sharm el-Sheikh, na fronteira com o Mar
Vermelho. O avião estava a uma altitude de mais de 30 mil pés (9,144 metros)
quando o comandante queixou-se de uma falha técnica do equipamento de
comunicação a um funcionário da autoridade de controle do espaço aéreo egípcio.
A Embaixada da Rússia no Cairo informou que todas as
224 pessoas que estavam a bordo, na maioria russos e alguns ucranianos,
morreram na queda do avião.
Edição: Nádia
Franco
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