O chefe da Direção de
Antiguidades e Museus da Síria, Maamoun Abdulkarim, disse à Sputnik que os
blocos, muros, teatro e ruas estão em perfeitas condições e que não há nenhum
dano maior, como se temia.
Maamoun
Abdulkarim referiu que isto provocou uma onda de otimismo, foi como “uma
golfada de ar fresco no meio do deserto quente”.
©
Sputnik/ Mikhail Voskresenskiy
Ele precisou que os especialistas esperavam que “o
anfiteatro, que se encontra na rua central, e as paredes do templo
estivessem danificados, mas, graças a Deus, tudo estava preservado em perfeitas
condições”.
No entanto, o museu de Palmira
foi transformado em uma prisão pelos terroristas do Daesh por isso ainda não se
conhece ainda o seu nível de destruição.
Segundo Maamoun Abdulkarim, o que
ocorreu em Palmira é uma perda para toda a Humanidade e a civilização moderna.
“Hoje foi para nós, a diretoria,
o dia mais feliz porque a cidade foi liberada dos terroristas e os monumentos
da civilização de Palmira serão restaurados”, afirmou o funcionário, frisando
que a diretoria conseguiu transportar centenas de objetos expostos no Museu de
Palmira para locais seguros.
Palmira, situada na distância de
210 quilômetros de Damasco, é considerada a cidade chave para avançar para a
«capital» do Daesh, Raqqa, no leste da Síria. A cidade esteve sob controle do
Daesh desde maio de 2015. O grupo jihadista, o que é ilegal em muitos países,
incluindo a Rússia, já destruiu uma parte da cidade antiga, que é Património
Mundial da UNESCO.
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